Nunca sei a razão de um corpo preso a outro corpo. Como não sei a razão de outras, tantas coisas.
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domingo, março 21, 2004
No cimo de uma fraga o mundo inteiro, isto é, uma ausência de princípio e fim.
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quarta-feira, março 10, 2004
Uma fraga desprende-se do mar como um fio de vida. _____________________________________
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terça-feira, março 09, 2004
Um minúsculo grão negro de lava brilha no escuro. Como a primeira palavra dita. _____________________________________
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segunda-feira, março 08, 2004
Passei o dia a tentar perceber os sentidos das breves contracções e distensões musculares do meu guardião. A esta observação chama ele poesia. E ri. _____________________________________
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sexta-feira, março 05, 2004
Na calçada do general há um cão sábio. Rói ossos roubados na casa dos mortos. O meu guardião inveja-o.
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segunda-feira, março 01, 2004
Fica sempre qualquer coisa por dizer. Por fazer. E nunca sei a diferença entre uma e outra indecisão. _____________________________________
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Assinaste o teu nome em papel sufocante impressão bem à vista xis escudos por página um livro repleto de palavras amestradas pra oferecer no Natal ou isso ou umas peúgas.