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dezembro
(30)
- A quietude já não pertencerá a este tempo. São in...
- Quando estão serenos, os rios acomodam-se num sent...
- O tempo dissolve os ângulos da casa de passar as t...
- Para trespassar corpos, as palavras vomitam o mund...
- Um corpo enrijece com a secura das palavras. O me...
- O meu guardião quer abrir um buraco no chão e sorv...
- Os rios subterrâneos conjugam-se em labirinto. A f...
- Uma falha é sempre a última falha. De umas vezes, ...
- Na calçada do general, as casas estão ligadas aos ...
- Nas costas, no exacto instante de um beijo, o calo...
- Lembro-me: sugámos laranjas azuis. Sob uma tempest...
- A água dos rios subterrâneos agita-se. No firmamen...
- Como fazer uma pergunta com uma palavra cindida?
- Meaume, o gravador, morreu em Utrecht, aos 50 anos...
- Sob a casa de passar as tardes, um rio (mais um?) ...
- Para um lado ou para o outro? Se alguém sabe a res...
- Uma partícula de dúvida aniquila um gesto. E a dúv...
- Quantas vezes subiste e desceste a calçada do gene...
- Vinho tinto aquecido numa rocha ao rubro. Um acord...
- Se desistir não chego lá. Se perseverar também não.
- Nem um som. Nem um gesto. Noite densa. Passamos m...
- O meu guardião não sairá nunca da casa de passar a...
- Há um tempo para tudo, dizem. E depois, sempre, o ...
- Por penúria de matéria refaço mais uma vez o inven...
- Andamos, eu e o meu guardião, confundidos com os r...
- Um rio de sangue, subterrâneo. Não é possível lava...
- Crescem mais rios subterrâneos sob a casa de passa...
- De noite os nomes resistem. Por isso inventamos so...
- No alto da cidade deixei palavras em equilíbrio pr...
- Não mordas as palavras por dentro, ataca o meu gua...
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