terça-feira, dezembro 16, 2003


No alto da cidade deixei palavras em equilíbrio precário. Em baixo, o rio – entre rios.

Na casa de passar as tardes, especula-se: com quantas palavras se faz um rio?

Não me decido: é casa ou prisão? Ou: uma não existe sem a outra? Ou: é tudo uma questão de pronúncia?

O meu guardião: uma casa faz-se de firmezas. Eu: com quantas, exactamente?

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