sábado, junho 21, 2003

COITADO DO TEATRO PORTUGUÊS

No Suplemento "Y" do jornal Público (edição de ontem), Joana Gorjão Henriques cita algumas opiniões de Nuno Artur Silva (Produções Fictícias) sobre o teatro português. Lê-se:
"O teatro português tem vindo a perder o pudor de fazer rir. Têm-se esbatido fronteiras entre «mainstream» e teatro alternativo. Apareceram projectos que nem são para minorias nem são comerciais, mas uma mistura. (...) A dramaturgia portuguesa é frágil. Todos os textos contemporâneos, com honrosas excepções - por exemplo, "António Um Rapaz de Lisboa", de Jorge Silva Melo - estão desligados do que as pessoas estão a viver. O que é interessante é que o teatro escreva o correr dos dias. Falta esta pulsação, as inquietações do Portugal de hoje." (sublinhados meus).
Hoje, na Livraria Eterno Retorno, às 22 horas, lê-se um excerto de uma peça minha - ALQUIMIA. Gostaria que o Nuno Artur Silva lá estivesse. Igualmente para a Joana Gorjão Henriques. Não sei rezar, alguém que o faça por mim. Obrigado.

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