sábado, janeiro 10, 2004


O meu guardião ensaia caligrafia. O rebordo de cada palavra acetinado a negro-azul. Chama-lhe “écriture d’ombres.”

O chão da casa de passar as tardes oscila docemente. Como um barco em repouso sobre as águas paradas de um lago.




A descrição do mundo fracassou. Restam sinais. Indícios vagos.

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