segunda-feira, janeiro 26, 2004


Um músculo por vezes fraqueja. Retorce-se. E depois desiste. Nem mesmo um sorriso largo o salva.


O meu guardião fala-me de limiares. Por exemplo: os limites da sombra do muro no lajedo.



Um rio deve ser rigoroso. Ter peixes e plantas e pedras e areias. Bombear água sem contrariar a Lua. E deixar-se morrer no mar.

Os rios subterrâneos estão silenciosos. Acumula-se lixo na calçada do general. Na casa de passar as tardes insinua-se uma dor. Como um gás inodoro e letal.


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