Na folha do sôr zé manel furnandes de hoje, o doutor Prado Coelho tem este bocado de prosa:
«(...) E não pode deixar de se estranhar que António Lagarto não seja minimamente ouvido na elaboração de uma "ideia para o Teatro Nacional D. Maria II": será que ele não terá mais experiência. mais conhecimento, mais sentido estético e de modernidade, do que alguns juristas e técnicos administrativos do MC? E não é algo desmotivador que uma pessoa vá trabalhar numa estrutura para a qual não foi ouvida nem achada? Tal como parece absurdo que, no Instituto das Artes, Paulo Cunha e Silva não tenha participado na elaboração do projecto de apoio financeiro aos grupos de dança, música e teatro (...).»
E pergunto eu: se é verdadeira esta situação - dois dos responsáveis máximos do teatro (e das artes performativas em geral, no caso do IA) em Portugal, não são ouvidos nem achado nas definições de políticas para as instituições que dirigem -, quem é que anda aqui enganado? O Ministro da Cultura ou António Lagarto e Paulo Cunha e Silva? Vislumbro 2 respostas razoáveis: (1) Lagarto e Silva são apenas paus mandados de um determinada política (a de asfixia das energias criativas em nome do "popular", do "mediático" e do "economicamente viável"; (2) Lagarto e Silva demitir-se-ão muito em breve. Esperemos pelos próximos capítulos.
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