sábado, julho 26, 2003

AFECTOS (11)

HOJE E AMANHÃ, NO FIAR (PALMELA) "GIROFLÉ": ESPECTÁCULO IMPERDÍVEL DOS "CIRCOLANDO"! (leve um agasalho...).

Do Programa do FIAR:

CIRCOLANDO
Giroflé


Novo circo
Portugal
25, 26 e 27 de Julho
Dia 25: 21horas
Dia 26: 23 horas
Dia 27: 21 horas
Local: Revelim do Castelo de Palmela
Duração: 90 minutos


Numa cúpula gigante instala-se um jardim celeste. Jardim de terra, enraizado por homens tornados árvores, que se abre para tontas danças de carroça. Jardim que se alaga quando, entre imensos panos brancos, se agarra o céu por uma nuvem e se parte para a celebração da água. Jardim que respira vento para a vertigem dos voos de um par de galináceas. Jardim que é o lugar secreto de figuras sem nome que vivem do ofício do sonho. Sonho do jardineiro endeusado que sempre aqui vem procurar a tranquilidade do sono.
Giroflé situa-se no cruzamento de diferentes linguagens artísticas – circo, dança, teatro físico, marionetas, música – e, privilegiando o discurso emotivo e sensorial, procura cumprir a utopia do público total.
Num suceder de quadros, compõe-se um manifesto poético que, mergulhando no sonho e na transmudação, estabelece uma forma singular de comunidade com a natureza. Ao público apenas lhe pedimos a tranquilidade para contemplar.

Desenvolvendo a sua actividade desde 1999, Circolando propõe-se participar no movimento que procura a reinvenção do circo nos espaços de cruzamento das múltiplas linguagens artísticas.
Tem vindo a fazê-lo produzindo espectáculos – Caixa insólita (2000), Rabecas (2001), Giroflé (2002) – que abordam universos dramatúrgicos pela construção de quadros visuais e poéticos. Quadros que exploram os modos de falar que não podem ser traduzidos por palavras, antes se deslocam entre imagens e movimentos penetrados de sensações e emoções. Espectáculos que, fundando-se na experimentação e no trabalho sobre propostas colectivas, envolvem processos longos de criação. Criação que se torna quase contínua com o prolongar da itinerância. Sempre vivos estão pois estes espectáculos que atravessaram terras de Portugal, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Reino Unido e Eslovénia.


Criação colectiva

Direcção artística
André Braga e Cláudia Figueiredo
Direcção e encenação
André Braga
Assistência de encenação
Pedro Cal
Direcção dramatúrgica
Cláudia Figueiredo
Direcção plástica
João Calixto
Composição musical
Alfredo Teixeira
Desenho de luz
Cristina Piedade
Sonoplastia
Anatol Waschke
Cenografia
André Braga, Pedro Cal e João Calixto
Coordenação técnica
Nuno Neto
Direcção de produção
Luísa Moreira
Interpretação
André Braga, Graça Ochoa, João Calixto, João Vladimiro, Pedro Cal e Sofia Figueiredo

PRÉMIO TEATRO NA DÉCADA DO CLUBE PORTUGUÊS DE ARTES E IDEIAS

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