"O roubo é o acto sagrado
No caminho retorcido para a expressão
Uma grande quantidade de pontos de exclamação
substitui um colapso nervoso eminente
Só uma palavra na página e lá está o teatro
Escrevo para os mortos
os desnascidos
Depois das 4:48 não volto a falar
Cheguei ao fim deste conto repugnante e aterrorizante de um sentimento metido numa carcassa alienígena inchada pelo espírito maligno da maioria moralista
Estou morta há muito tempo
De volta às raízes
Canto sem esperança na fronteira"
(Sarah Kane, 4:48 Psicose, trad. port., 2001: 299)
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