Um amigo enviou-me por e-mail o texto abaixo (obrigado, Hamilton!). Gostava que as nossas autoridades civis e religiosas o lessem e dele retirassem as devidas ilacções, e não só, as devidas actualizações. A minha dúvida está em saber qual será o interlocutor certo: o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa? O Ministro de Estado e da Defesa? O Ministro da Administração Interna? A Provedora da Casa Pia de Lisboa? A Provedora da Santa Casa da Misericórdia? O Cardeal de Lisboa? O Presidente da República? O Presidente da Assembleia da República? O Vilhena? A Madre Teresa de Calcutá? A Nossa Senhora de Fátima? O Pinto da Costa? O Vale e Azevedo? O Bibi? Eles todos? HELP ME!
«Verificando-se o aumento de actos atentatórios à moral e aos bons costumes, que dia a dia se vêm verificando nos logradouros públicos e jardins, e, em especial, nas zonas florestais Montes Claros, Parque Silva Porto, Mata da Trafaria, Jardim Botânico, Tapada da Ajuda e outros, determina-se à Polícia e Guardas Florestais uma permanente vigilância sobre as pessoas que procurem frondosas vegetações para a prática de actos que atentem contra a moral e os bons costumes. Assim, e em aditamento àquela Postura nº 69.035, estabelece-se e determina-se que o artº 48º tenha o cumprimento seguinte: 1º – Mão na mão (2$50); 2º – Mão naquilo (18$00); 3º – Aquilo na mão (30$00); 4º – Aquilo naquilo (50$00); 5º – Aquilo atrás daquilo (100$00). Parágrafo Único – Com a língua naquilo 150$00 de multa, preso e fotografado.»
(Câmara Municipal de Lisboa, Portaria de 1953)
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