«É uma espécie de sonho adolescente: reunir todos os textos, poemas, ensaios, versos, frases, palavras, sons (acrescento em segredo: os gestos) que um dia me tocaram. Uma espécie de antologia interminável, caprichosa e feroz, desalinhada e desigual, em que a última palavra, luminosa, seria sempre a palavra em falta. Depois, haveria o momento da partilha: estes textos, estas inscrições, estas marcas gráficas ou sonoras deveriam pertencer a um círculo em expansão, o círculo daqueles que as sabiam (ou prometiam aprender) amar.»
Eduardo Prado Coelho, “A Sabedoria de Olhos Cheios de Lágrimas” [Público, Mil Folhas, Sábado, 26.7.2003]
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